SUA CHANCE INFORMA - Setor imobiliário do RJ cresceu 40% no 1º semestre
Publicado em 27/11/2012
"Acho que neste ano nós temos uma tendência de crescimento do mercado da ordem de 40% a 50% em relação ao ano anterior."
Segundo ele, contribuíram para isso não só a expectativa de realização de megaeventos esportivos no país, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, mas, principalmente, a estabilidade da moeda, a facilidade de acesso ao crédito e a expectativa de queda dos juros.
"São esses três pilares, aliados à nova atmosfera, que estão fazendo o crescimento do mercado imobiliário."
Para Vasconcelos, a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem acelerar esse processo.
"A expectativa de Copa do Mundo e de Olimpíada está trazendo dinheiro. Está trazendo progresso. E isso faz de novo o Rio de Janeiro a cidade mais desejada da Federação. O Rio de Janeiro vai ser a capital imobiliária do Brasil."
O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro, assegurou que a Copa e a Olimpíada podem incrementar ainda mais o mercado da construção civil e o setor imobiliário brasileiro como um todo.
"São fatos que interferem diretamente na produção imobiliária e, consequentemente, no mercado imobiliário. Não tem como separar isso."
Na visão de Teodoro, a realização do mundial de futebol poderá ter mais influência sobre o mercado habitacional, porque haverá eventos em várias capitais brasileiras.
"E todas essas capitais estão planejando uma implementação de várias melhorias na infraestrutura local e mesmo construções habitacionais". Por isso, ele acredita que a Copa vai mexer com o mercado imobiliário. "Mexe positivamente."
O presidente do Cofeci afirmou que a repercussão desses para o país será significativa. "Teremos um rescaldo positivo, que será aproveitado pela população, porque os benefícios trazidos pela infraestrutura, produzidos antes e durante o período do evento, vão ficar disponíveis para a população de forma permanente."
Teodoro disse que não há entraves ao crescimento do mercado habitacional no país. Ele sugeriu que o governo poderia, com as Parcerias Público Privadas (PPP), incentivar a iniciativa privada a realizar investimentos financeiros necessários à viabilização dos eventos esportivos.
"Não vejo nenhum entrave para que as coisas aconteçam. É só uma questão de vontade política."