FINANÇAS - Seja Empresário, Empreendedor, Profissional Liberal, etc Veja 10 passos para organizar a vida financeira |
Publicado em 11/10/2019 |
FONTE: G.Lab 30/09/2019 10h42 Atualizado há uma semana
Identifique todos os gastos, corte os excessos e comece a investir para planejar um futuro com mais conforto
Renegocie dívidas, mude os planos de tv a cabo e internet, e não faça compras por impulso: veja outros passos para organizar sua vida financeira — Foto: Deposit PhotosRenegocie dívidas, mude os planos de tv a cabo e internet, e não faça compras por impulso: veja outros passos para organizar sua vida financeira
Renegocie dívidas, mude os planos de tv a cabo e internet, e não faça compras por impulso: veja outros passos para organizar sua vida financeir
Suas dívidas estão sob controle ou tirando seu sono? A conta está no azul ou está sobrando mês quando o salário acaba? Guardar dinheiro e investir é impensável no momento?
É provável que isso seja resultado da desorganização da sua vida financeira. Em muitas situações, a falta de ordem é tão grande que a pessoa não consegue entender como chegou até um grande endividamento.
Quem tem um bom planejamento e acompanha ganhos e gastos com atenção consegue identificar os gatilhos de desperdício e evitar os vacilos. Como consequência, consegue poupar, investir para alcançar suas metas e planejar um futuro com conforto.
Esse é um hábito de educação financeira para ser adotado por solteiros, casais ou pela família toda. Siga nossas dicas para organizar melhor sua vida econômica, alcançar suas metas, viver com mais equilíbrio e menos preocupações com os boletos.
1- Saiba quanto você ganha e quanto gasta todo mês
Verifique seu salário líquido, o que realmente entra na conta após os descontos. Considere também as rendas extras que são fixas. Se você tem vale-alimentação, refeição ou transporte, liste também, com a indicação de que são valores com função específica.
Reúna extratos de bancos, faturas de cartões de crédito, boletos, cobranças e carnês de três meses. Em um papel, tabela do Excel ou Google Drive, liste todas as despesas fixas e essenciais do mês: aluguel, condomínio, IPTU, financiamento, mensalidades, escola dos filhos, contas de luz, água, parcelas de dívidas e acordos.
Numa segunda coluna, coloque os serviços, assinaturas, boletos e some os gastos mensais (ao menos o que está disponível nas faturas de cartão e extratos) com alimentação, lazer, transporte, compras e outros.
2- Avalie se sobra ou falta dinheiro no final do mês
Comparando as colunas de ganhos, as despesas essenciais e os gastos de cada um dos três meses analisados, a conta é simples: está sobrando ou faltando dinheiro no fim do mês?
Estando no primeiro ou no segundo grupo, a ordem é a mesma: ser mais consciente com o consumo e investir para alcançar suas metas.
Se a diferença entre ganhos e gastos é maior do que você pensava, vai ter que ser mais incisivo nos próximos passos, em especial ao cortar excessos. Precisa tentar buscar renda extra com bicos, outros trabalhos, vender bens pouco utilizados ou se desfazer de itens como joias, eletrônicos, sapatos e roupas seminovas, entre outros.
3- Acompanhe os gastos com atenção
Especialistas indicam anotar absolutamente todos os gastos, por um mês, para ter uma visão completa da sua vida financeira. É uma tarefa bem difícil, mas, se você está disposto a chegar ao nível supremo de organização, há aplicativos de controle que ajudam, como Mobills e GuiaBolso.
Outra ideia é pagar a maior parte dos gastos com cartão de débito ou crédito e acompanhar a fatura pelo celular, ao menos, a cada três dias. Evite parcelar no cartão: compre à vista e negocie um desconto sempre que possível. Com um bom controle e pagamento em dia, você eventualmente poderá solicitar um cartão de crédito com melhores benefícios e programa de pontos.
De toda forma, com os valores listados, a ideia é que, naturalmente, você ganhe mais consciência sobre os pequenos gastos do dia a dia.
4- Corte os excessos nas contas
Aproveitando que listou os serviços, assinaturas e boletos, reavalie os serviços que está pagando: streaming de música, de séries e filmes, games, leitura de revistas, jornais, entrega de produtos e compras.
Negocie com a família para cancelar os que possuem versão gratuita ou que vocês menos acessam. Academia? Encontre uma mais barata ou passe a se exercitar no parque da cidade.
Tire um sábado para ligar para operadora de celular, empresa de internet e TV a cabo, bancos e cartões de crédito. Não vai ser fácil, mas é preciso cortar tarifas e reduzir planos. Se não houver negociação, mude de operadora ou cancele.
5- Renegocie as dívidas
Não adianta pensar em investir se você tem dívidas em aberto. Afinal, não há investimento que tenha rendimento mais alto do que a taxa de juros do cartão, cheque especial e outros. Converse com o gerente do banco e financeiras para renegociar dívidas e parcelamentos, mesmo que elas já estejam no seu planejamento.
E não hesite em procurar a portabilidade da sua dívida para uma instituição que ofereça condições mais favoráveis, caso seu gerente não esteja a fim de lhe ajudar.
Com as primeiras economias da organização, ou se houver uma entrada extra de dinheiro, como os saques do FGTS, restituição do Imposto de Renda, férias ou 13º salário, pague contas atrasadas de água, eletricidade e gás, que podem ser cortados, e negocie dívidas de aluguel, condomínio, escola dos filhos e questões que vão atrapalhar a vida da família.
6- Viva um nível abaixo
Especialistas em educação financeira defendem a fórmula 50-30-20 para você dividir seus ganhos e gastos:
50% para essenciais (aluguel, condomínio, água, luz, educação, plano de saúde);
30% para variáveis e supérfluos (alimentação, academia, internet, serviços de streaming);
20% para poupar e investir.
A regra deve ser adaptada ao momento e à realidade de cada um. Talvez você não consiga separar 20% do salário para investir, mas consegue 10%, o que já é um passo importante. Com a organização financeira, vai chegar a um cenário apropriado.
Por outro lado, se os gastos essenciais estão ultrapassando 50% dos seus ganhos, mesmo depois dos cortes dos excessos do passo 3, talvez seja necessário tomar atitudes mais drásticas.
Mora de aluguel e não tem atrasos com a imobiliária? Escreva um e-mail sugerindo renovar o contrato com um valor mais baixo. Se a resposta for negativa, pense em encontrar uma casa mais barata ou dividir com amigos.
Tem carro e está gastando muito com combustível, seguro e estacionamento? Se o veículo não for seu instrumento de trabalho, considere vendê-lo e adaptar-se ao transporte público e aos apps de mobilidade.
A ideia é conseguir sobreviver um nível abaixo do que você está vivendo hoje. E isso leva ao próximo ponto.
7- Controle o consumismo e gastos impulsivos
Controlar os gastos é cortar o cafezinho depois do almoço? É negar o cinema com as amigas? Não. É enquadrar este tipo de gasto nos 30% do seu orçamento, para variáveis e supérfluos. Mais do que controlar, é gastar de forma consciente.
Isso significa dividir a corrida com amigos nos apps de transporte, ao invés de chamar um carro só para você. Cozinhar mais em casa e pedir menos comida nos aplicativos. Fazer lista do supermercado e reduzir as guloseimas. E evitar compras por impulso, pesquisando mais online, usando cupons e plataformas de cashback.
De toda forma, dizer não a alguns convites e ao seu próprio impulso consumista deve ser parte do cotidiano de quem quer organizar as finanças e ter dinheiro na conta no final do mês.
8- Faça uma reserva de emergência
Seu primeiro investimento deve ser a criação de uma reserva de emergência, com o equivalente a três até seis meses da sua renda. Independentemente do valor, o ideal é começar.
Poupança é uma opção segura, porém, menos interessante, pois deve render menos de 4% neste ano. Os bons investimentos para a reserva de emergência são os que oferecem liquidez, ou seja, permitem o resgate do dinheiro a qualquer momento.
Os títulos do Tesouro Direto que acompanham a Selic são uma opção segura, com baixo risco e rendimento maior do que a poupança. É um título público que virtualmente não apresenta riscos de perda, ou seja, o investidor não deve perder dinheiro.
Alternativas são os fundos DI ou os CDBs pós-fixados. No caso dos Certificados de Depósito Bancário (CDB), o ideal é procurar uma opção com rendimento próximo ou acima de 100% do CDI, indicador que reflete a Selic. No caso dos fundos, procure opções simples com taxa de administração abaixo de 1% ao ano.
9- Estabeleça objetivos e defina metas
Com a organização iniciada, é a hora de ter em mente os objetivos mais imediatos que você precisa alcançar: fazer renda extra, quitar suas dívidas, sair do cheque especial, começar a investir, etc. São pequenos passos para sair do endividamento e passar para o lado da população que acredita na educação financeira.
Após um período de orçamento organizado, você pode começar a definir algumas metas de curto, médio e longo prazo, que estarão diretamente ligadas aos 20% dos seus ganhos que estão sendo investidos. Definir metas é uma forma de manter o foco nas coisas importantes, sejam os desejos de consumo, como comprar um novo smartphone à vista ou trocar de carro; as realizações, como fazer uma viagem com a família ou pagar os estudos dos filhos; ou ainda para planejar o futuro com conforto.
Escreva suas metas de curto, médio e longo prazo da forma mais objetiva possível, com período e o valor planejado. Para as metas coletivas, foco e organização ajudam a negociar com a família em nome de um objetivo maior. Uma ideia é compartilhar a planilha das metas com todos os envolvidos ou colar um papel onde todos possam acompanhar.
10- Aprenda a investir
Depois da reserva de emergência em uma aplicação conservadora, é o momento de fazer o dinheiro trabalhar para você com investimentos que se enquadrem no seu perfil.
Há ferramentas que ajudam a definir uma possível carteira de aplicações de acordo com valor, período e risco, para que a rentabilidade seja a maior possível no perfil de cada um. Corretoras também oferecem assessoria financeira online para ajudar a direcionar as aplicações.
Seguindo estes passos você consegue organizar sua vida financeira e ter uma programação melhor do seu dinheiro, até mesmo para planejar melhor o seu futuro.
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