É INVESTIDOR? QUER SER UM? Conheça os 7 erros mais comuns dos Investidores e GANHE não perca Dinheiro!!!
Publicado em 12/09/2019
Fonte: Por Naiara Bertão, Valor Investe — São Paulo 12/09/2019 06h10 Atualizado há 4 horas
Um levantamento da Magnetis a partir da análise de centenas de carteiras de investimentos mostra quais são os deslizes mais recorrentes
“Errar é humano e aprender com os erros dos outros é inteligência”, já dizia um ditado popular que circula de tempos em tempos no WhatsApp. Nas finanças pessoais e especialmente no mundo difícil dos investimentos, a lógica funciona bem.
Depois de analisar centenas de carteiras de clientes, a gestora de investimento digital Magnetis percebeu que alguns deslizes eram comuns. O Valor Investe pediu, então, que a empresa elencassem os mais frequentes. Com base em algoritmos capazes de analisar mais de 18 mil ativos e métricas de risco (e uma revisão básica da equipe de especialistas da empresa), chegaram a uma lista de sete erros.
Confira agora os 7 principais erros dos investidores, encontrados pelos consultores da Magnetis:
1-Falsa diversificação
O erro mais comum é investir em ativos diferentes, mas que têm comportamento parecido. São carteiras com grande quantidade de ativos, mas que têm alta correlação entre si. Por exemplo, ter diversos títulos de bancos diferentes, sendo todos de renda fixa. Em outros casos, o investidor aplica mais de 5% da carteira em uma única ou em poucas ações ou em várias dos mesmos setores.
Um princípio básico do gerenciamento de riscos é não concentrar os recursos em um único investimento. O ideal é distribuí-los em ativos com características diferentes entre si. "Incluir ativos de baixa correlação em uma carteira diminui o risco total do portfólio. Ou seja, o ideal é obter o melhor retorno com o menor risco possível", explica Vinicius Maeda, diretor de consultoria de investimentos da Magnetis.
2 - Correr riscos que não valem a pena
Equilibrar risco e retorno é fundamental para fazer aplicações de acordo com o seu perfil. Afinal se um investimento seguro oferecer o mesmo retorno que um mais arriscado, não faz sentido correr o risco, certo? O Índice de Sharpe é um dos indicadores que ajudam a descobrir qual é esse ponto de equilíbrio. Quanto mais alto for o Sharpe, melhor foi a performance desse investimento em relação ao risco que ele oferece.
"O índice mostra se valeu a pena correr mais risco para obter aquele retorno. O baixo Sharpe é um dos erros mais comuns que encontramos em nossas análises", afirma Maeda. Outro problema frequente é a falsa adaptação ao perfil de risco do investidor de forma global. Por exemplo, o investidor que se considera arrojado, mas tem 90% do patrimônio em renda fixa. É preciso que você se conheça bem para distribuir seus recursos de acordo com o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
3 - Alerta vermelho: COE
O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um que combina elementos de renda fixa e variável. Não é necessariamente um produto ruim, mas sua presença na carteira levanta um alerta vermelho. Isso porque a maioria das opções oferecidas no mercado tem custo alto, apresenta risco de crédito e rentabilidade complexa.
"É um produto que, na grande maioria das vezes, tem prazos muitos longos, com pouquíssima possibilidade de resgate antecipado e em que, se as condições não forem atingidas, o investidor pode perder para a inflação do período que ficou preso no investimento. Além disso, na maioria das instituições, é um produto que paga comissões altas para o gerente ou assessor, possibilitando um conflito de interesses alto na recomendação desses ativos".
4 - Altas taxas de administração
O custo de administração pode impactar muito a rentabilidade líquida dos seus investimentos. Esse é mais um problema comum das carteiras: fundos de renda fixa com rentabilidade abaixo do CDI cobrando taxas de administração acima de 0,3% ao ano - comum nos grandes bancos. "É preciso ficar atento às taxas de administração já que elas podem consumir boa parte do retorno, especialmente em um cenário com taxas de juros mais baixas", alerta Maeda.
5 - Investir só no Brasil
Muitos investidores já descobriram o mercado de ações, mas a maioria ainda investe apenas em ações brasileiras. Quando ocorre uma crise, todos os ativos (ações das companhias nacionais, títulos privados e públicos, mercadorias, imóveis, etc..) da economia brasileira são afetados de alguma forma, ao mesmo tempo. Uma medida para evitar que esse risco impacte seus investimentos é a diversificação geográfica.
"A exposição em ativos sem nenhuma relação com o cenário econômico brasileiro possibilita uma maior proteção e possibilita um retorno maior no longo prazo. Investir no exterior é uma boa alternativa para construir uma carteira diversificada e, portanto, mais resistente às variações do mercado local."
6 - Liquidez inadequada
Tão importante quanto decidir em qual aplicação investir, é fundamental considerar quanto tempo o seu dinheiro levará para ser resgatado. Muita gente acaba deixando dinheiro na poupança pela facilidade de poder resgatar a qualquer momento. A caderneta é o primeiro contato de muitas pessoas com o mundo dos investimentos e continua sendo a aplicação mais popular do Brasil.
No entanto, o rendimento da poupança é bem menor que o de outras aplicações, inclusive as que oferecem a mesma segurança e liquidez. Para quem investe com um horizonte de médio e longo prazo, há alternativas bem mais interessantes. "Ter um portfólio com liquidez equilibrada pode melhorar a rentabilidade da carteira", orienta Maeda.
7 - Previdência privada ruim
Ter uma previdência privada pode ser uma boa alternativa para garantir um futuro financeiro tranquilo. Contudo, é importante ficar atento, os maiores fundos de previdência estão concentrados nos grandes bancos e rendem pouco (abaixo do CDI) por conta das altas taxas cobradas por essas instituições.
Maeda pontua que, "atualmente, existem diversas alternativas de fundos de previdência de melhor qualidade - fundos geridos por casas independentes com estratégias mais sofisticadas e mais baratos do que é historicamente ofertado nos bancos de varejo."
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