FIM DA CRISE - Produção industrial tem alta anual de 1,4% em janeiro e interrompe 34 meses de queda
Publicado em 15/03/2017
Em um ano, produção industrial sobe em 12 de 15 locais pesquisados
Em São Paulo, a produção industrial subiu 1,2% em janeiro de 2017 ante mesmo período do ano anterior
FONTE: ESTADÃO Vinicius Neder , 14 Março 2017 | 09h34
RIO - A produção industrial avançou em 12 dos 15 locais pesquisados em janeiro ante o mesmo mês de 2016, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgada nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve alta de 1,2% em São Paulo, o principal parque industrial do País. Na comparação com igual mês do ano anterior, o total do setor industrial brasileiro teve alta de 1,4% em janeiro.
Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%) assinalaram os avanços mais intensos, segundo o IBGE. As altas nesses locais foram impulsionadas, em Pernambuco, pelos setores de produtos alimentícios; no Espírito Santo, pela metalurgia (tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço e bobinas a quente de aços ao carbono) e indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e gás natural); e, em Mato Grosso, também pelo setor de alimentos.
Também registraram alta Goiás (8,5%), Pará (8,2%), Amazonas (7,5%), Santa Catarina (5,6%), Minas Gerais (4,8%), Rio de Janeiro (4,6%), Paraná (4,1%) e Ceará (0,4%).
Em São Paulo, a produção industrial subiu 1,0% em janeiro ante dezembro de 2016
Na contramão, Bahia (-15,5%) apontou o recuo mais elevado em janeiro de 2017, "pressionado pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de indústrias extrativas (minérios de cobre, gás natural e óleos brutos de petróleo)".
Segundo o IBGE, os demais resultados negativos foram observados no Rio Grande do Sul (-4,1%) e na região Nordeste (-2,9%).