FONTE: Revista Época
Durante a premiação do anuário Época NEGÓCIOS 360, executivos de Bradesco Seguros, Cielo, WEG e Aegea repetem argumento de que o pior já passou
NEGÓCIOS 360°: o pior da crise parece ter ficado para trás. Presidentes e diretores ouvidos por Época NEGÓCIOS passam a impressão de que, se a economia ainda não deu sinal de melhora, pelo menos ela parou de piorar.
"A gente percebe, pelo menos, sinais de estabilização. Esse é um bom indicador", diz o diretor de atacado da Bradesco Seguros, Carlos Eduardo Sarkovas.
O principal indicador dessa melhoria é na carteira de saúde da companhia. Pelos últimos dez anos, os seguros cresceram lastreados na renda e no emprego. Quando o mercado de trabalhou apontou para baixo, os resultados da Bradesco Seguros também sofreram, seja pela diminuição no número de funcionários com o benefício ou pela queda dos benefícios ofertados aos novos contratados.
Nos últimos meses, porém, os números da empresa mostram que o setor parece ter se acomodado. "Achamos um patamar. Batemos o pé no chão", diz Sarkovas. O cenário de "queda da desaceleração" descrito pelo executivo não justifica, porém, comemorações.
O discurso é repetido por outros executivos. "Parece que não está caindo mais. Parece", diz o presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr., com o cuidado de se repetir para destacar a impressão. Para ele, a economia nacional se aproxima do seu momento de virada. "Se não estamos no ponto de inflexão, estamos muito próximos".
Mesmo com a crise, 2015 foi um ano de crescimento para a WEG. Negócios mais tradicionais, como o de motores, sofreram com a crise e registraram queda na receita. A empresa só viu seu faturamento crescer 24% e seu lucro subir 21% porque os resultados dos investimentos em novas áreas, como energias renováveis, compensaram.
Rômulo Dias, presidente da Cielo, compartilha da mesma impressão: em 2016, parece que a economia brasileira (e, especialmente, o varejo nacional) chegou, finalmente, ao fundo do poço. "Parece que a gente atingiu um ponto de inflexão em maio", diz. Ainda que tenha registrado lucro de R$ 995 milhões no primeiro trimestre de 2016, aumento de 9,2% em comparação com o trimestre anterior, Dias afirma que a empresa não está blindada da crise.
"Estamos sofrendo os efeitos da desaceleração econômica. Afinal de contas, somos ligados ao varejo. O que temos é que somos muito pulverizados. Temos quase 2 milhões de clientes. Se eu perco um cliente, não vai mudar minha vida". O problema, completa ele, é quando a crise começa a arrastar micro e pequenos comerciantes, algo que pode ser sentido entre o fim de 2015 e o começo de 2016. Agora, porém, o problema parece ter diminuído.
Época NEGÓCIOS 360° premiou nesta segunda-feira as melhores empresas do Brasil (Foto: Fred Chalub/Época NEGÓCIOS)
ÉPOCA NEGÓCIOS 360° PREMIOU NESTA SEGUNDA-FEIRA AS MELHORES EMPRESAS DO BRASIL (FOTO: FRED CHALUB/ÉPOCA NEGÓCIOS)
Para o diretor de Recursos Humanos da AES Brasil, Marcelo Alves Pereira, a percepção é a mesma. “No setor elétrico, começamos a perceber algum sinal na economia de uma retomada, uma recuperação, e a perspectiva é de que a gente consiga se aproveitar disso”, diz. A companhia foi premiada na dimensão Práticas de RH. Apesar do cenário desfavorável, a empresa conseguiu contratar 1,5 mil funcionários entre outubro de 2015 e janeiro deste ano.
"A situação empírica é que parou de piorar", afirma o CEO da Aegea, Hamilton Amadeo. Na empresa, esse distanciamento do fundo do poço se nota, segundo o executivo, pela melhora nos índices de inadimplência e pelo aumento no consumo de água. "A inadimplência dos meus clientes saiu de 4,3% e foi para 5,8% (no ápice da crise). Nos últimos meses, reverteu e está em 4,9%. Já existe um sinal claro".
Há, porém, questões que precisam ser tratadas com urgência antes de achar que o pior está só no passado. "Temos um governo transitório que deve ser confirmado, mas que ainda não entregou as promessas. Nesse aspecto, esse governo não se diferenciou em relação aos últimos", afirma Amadeo.
Ao prometer mudanças, o governo atrela a recuperação da economia à concretização dessas promessas. Só com discurso, segundo Amadeo, o novo governo corre o risco de decepcionar o empresariado e desengatilhar um novo processo de piora. "Se houver uma decepção, todo mundo volta para a retranca e a economia para de melhorar".
Harry Schmelzer Jr., presidente da Weg (Foto: Fred Chalub/Época NEGÓCIOS)
HARRY SCHMELZER JR., PRESIDENTE DA WEG (FOTO: FRED CHALUB/ÉPOCA NEGÓCIOS)
É um argumento corroborado por Schmelzer, da WEG. "Todas as reformas, como da previdência, a trabalhista e a fiscal, trarão no longo prazo mais credibilidade e mais confiança. É importante. Mas o que vai trazer o ponto de inflexão no curto prazo é uma regra diferente para concessões, com maior velocidade", afirma. Para tanto, o governo precisa se mover.
"Entendemos que é necessário esperar momento político certo, mas não aconteceu ainda. Grandes decisões estão esperando que o governo entregue o que foi prometido", diz Amadeo, da Aegea.
Para Ivo Marcon Brum, CFO da SLC Agrícola, a mudança na equipe econômica trouxe um aumento da confiança no setor agropecuário. “Já trouxe uma melhora, um cenário mais saudável e que parece mais positivo. Não temos dúvida nenhuma de que havia a necessidade de mudança, e nesse momento a mudança era fundamental para o Brasil voltar a crescer”, afirma Brum.
Contudo, ele se mostra preocupado quanto à possibilidade de aumento de impostos no setor. “Ouvimos muitos boatos sobre o aumento da tributação na agricultura. A agricultura dá resultado, devemos fechar o ano no positivo, mas se a carga tributária aumentar, isso vai colocar muitos produtores em uma situação difícil”, diz.
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