SEGURANÇA ALIMENTAR E O MARKETING
Fonte: Informativo IBGR
Diariamente, encontramos casos de ações da Vigilância Sanitária em restaurantes, bares, lanchonetes e tantas outras empresas de alimentação fora de casa. Multas, intimações, interdições e o nome do estabelecimento acaba indo parar em jornais e nas redes sociais da Internet. Devemos olhar esses casos não só pela perspectiva jurídica, das sanções e do valor das multas aplicadas, mas também pela dimensão do marketing.
Perdas com dias de funcionamento interrompidos e com clientes que deixam de frequentar o estabelecimento são bem mais danosas para os empresários e gestores do que as sanções legais decorrentes da ação da Vigilância Sanitária. Um cliente que decida não mais frequentar um restaurante porque soube de sua interdição ou porque se considerou vítima de uma intoxicação alimentar pode não só nunca mais voltar, como também influenciar muitos outros clientes e prospects a fazer o mesmo, especialmente se levarmos em conta o potencial de difusão que as redes sociais possuem. Se o empresário fizer as contas dessa perda vai ver que o tamanho do prejuízo é extremamente alto.
Para se livrar de situações como esta só mesmo investindo na higienização das instalações, dos equipamentos e utensílios, no manejo de pragas, no controle e na potabilidade da água, no controle dos efluentes e dos resíduos sólidos, na elaboração e implantação do Guia de Boas Práticas, na qualificação dos fornecedores, em treinamento e na orientação e supervisão dos colaboradores. Acreditamos que somente com estas atitudes o estabelecimento pode garantir a satisfação do cliente e minimizar riscos em relação à inspeção sanitária.