Caixa prevê R$ 126 bilhões de créditos imobiliários em 2013
Publicado em 04/06/2013
Caixa prevê R$ 126 bilhões de créditos imobiliários em 2013
Escrito por Imobex em maio 17, 2013.
A previsão em 2013 é fechar o volume de financiamento imobiliário em R$ 95,2 bilhões no Brasil, um montante pretendido para superar em 15% os resultados do ano passado, R$ 85,7 bilhões. O prognóstico é da Associação Brasileira dos Créditos Imobiliários e Poupança (Abecip) – entidade de classe que reúne empresas de crédito do país –, que já registrou em janeiro último R$ 6,68 bilhões de contratos financiados.
Já a Caixa Econômica Federal, banco público responsável por 72,5% das cartas de crédito assinadas no país, elevou sua previsão de financiamento até dezembro de R$ R$ 120 bilhões para R$ 126,5 bilhões. E vai melhorar ainda mais. A própria Caixa identificou que o desempenho obtido de janeiro a abril, R$ 40 bilhões, mostra que se continuar nesse ritmo as metas serão superadas em relação a 2012, que fechou com R$ 106,74 bilhões de contratos de crédito imobiliário.
Para concretizar essa perspectiva, a Caixa inicia mais uma edição do Feirão Caixa Casa Própria com parada em várias cidades até 16/6. A primeira foi em São Paulo, 3/5, e a última será em Recife. A projeção deste ano é o montante de R$ 126 bilhões, 25% a mais do que foi registrado no ano passado. Quanto ao número de visitantes, o banco espera repetir o mesmo sucesso: 400 mil pessoas.
Ainda baseado no evento do ano passado, a faixa etária de quem adquire o crédito no Feirão varia muito, porém grande parte, 75%, tem até 45 anos; 42% têm até 35 anos; 30%, de 36 a 45 anos; 26%, de 46 anos a 65 anos; acima de 65 anos, 2%. Em relação à renda desse público, 28% respondem por até três salários mínimos; 36%, entre 3 e 6; 15%, de 6 a 10; acima de 10 salários mínimos, 21%. A fatia dos imóveis acima de R$ 200 mil foi de 11%. O valor entre R$ 50 mil a R$ 100 mil correspondeu à maior parte das carteiras, 43%.
O cenário parece bom, apesar de muitos debates sobre o setor imobiliário dividindo opiniões. Há teses que defendem a ideia de uma bolha, principalmente, depois dos eventos esportivos, Copa do Mundo 2014 e Olímpiadas 2016, outras apelam por uma visão otimista explicando que o mercado apenas vive um reequilíbrio, um pós-ajuste, depois de um período de alta valorização – 2005 a 2011 –, quando o preço dos imóveis aumentava 20% a cada ano.
De qualquer forma, a defesa de que lançamentos residenciais, previstos para 31 mil unidades, vai compor o crescimento do mercado em 2013, é do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). A retomada esperada pelo Secovi-SP é de que as vendas aumentem de 3,5% a 5%, em comparação ao ano passado. Em 2012 foram comercializadas aproximadamente 28 mil unidades.